Uma canção de luz
adentrou a casa vazia.
Que mão misteriosa
haverá removido a pedra
onde um coração jazia?
A canção de luz
despiu toda monotonia:
sob o negro manto
tantas formas e texturas,
tanta vida ali havia!
Essa canção de luz
estendeu sua melodia
e alcançou do coração
os punhos, a sufocar
as cordas da alegria.
Ah, canção de luz!
Abrirás todas as portas,
e todos seguiremos,
jubilosos, tuas pegadas!
Sobre este vale sombrio,
és o único estandarte,
alva flâmula a bailar
sob os ventos da verdade!
Kalliane Amorim
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