Pequeno sopro
de vida
em que flutua a
saudade
de meu tempo de
menina,
foi a brisa que
te trouxe
até a minha
varanda.
Eu te olho
embevecida,
nácar de
porcelana,
enquanto
passas, tranquila,
plenamente
colorida,
em frente à
minha varanda.
Estás grávida
do instante,
e em teu ventre
tão redondo
cintilam os
tons da alegria
que estremecem,
em silêncio,
a luz na minha
varanda.
Meu olhar vai
perseguindo
a tua suave
dança,
porém, de teu
breve corpo,
apenas uma
lembrança:
meu sorriso
debruçado
sobre as grades
da varanda.
Kalliane Amorim
Nenhum comentário:
Postar um comentário